A noite caiu.
Dentro dela surgiram pontos
luzentes no céu.
Começaram fracos,
despercebidos.
Conforme a noite foi adentrando,
os pontos foram ficando cada vez
mais reluzentes,
cada vez mais fortes,
cada vez mais brilhantes.
A noite caiu.
Dentro dela surgiu uma enorme
bola.
Essa bola, até então, era algo
opaco despercebido.
Conforme a noite foi adentrando,
a luz ficou mais forte,
a bola ficou mais iluminada,
cada vez mais forte,
cada vez mais brilhante.
A noite caiu.
Dentro dela surgiram coisas
estranhas;
boas, mas estranhas.
Não sei até que ponto ver,
não sei até que ponto não ver...
Não sei...
Só sei que a noite caiu.
As estrelas e a lua apareceramadentrando a noite...
2 comentários:
É quase impossível não se fundir aos mistérios da noite, principalmente quando ela cai sobre nós. Lindo poema.
Mais uma vez, obrigado pelas palavras! É sempre bom receber elogios. Fazia um bocado de tempo que ninguém comentava meus textos! :)
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