Onze horas
e o sono não chegou...
Deitado, meus olhos estalados
enxergam vultos no vazio do quarto...
Passou das onze e meia
e o sono ainda não chegou...
Meus olhos, ainda estalados,
contemplam o vazio
procurando nos vultos que passam
o teu semblante...
Quase meia-noite
e o sono ainda não viera...
Finalmente comtemplo o teu sorriso
que me esvai por entre as cansadas mãos,
que estão a te procurar
desde a hora em que me recostei no travesseiro...
Já passara da meia-noite
e o sono ainda não chegara...
Julgo-me na abstinência de ti
e percebo que, mais uma vez,
me vejo sozinho
com minhas próprias ilusões de ter-te por perto...
Um comentário:
Cunhadinho: isso é a saudade que faz...Adorei o poema...parabens tu é meu orgulho!!!
bjos carola
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