De tempos em tempos, o Vento
bate à minha janela me chamando
para dançar sua valsa.
Ele sussurra com sopros fortes
chamando-me para fazer-lhe companhia.
A proposta é tentadora;
inclino-me a acompanhar-lhe
para deixar de lado
a presença da Solidão.
Peço licença à ela e deixo
a valsa do Vento me levar.
Saúdo a ele e seguimos bailando.
Vamos dançando
até a longa música terminar.
A valsa termina; curvo-me para agradecer a dança...
só vejo a mim dentro do salão.
É então que percebo que
a inteção do Vento
fora um mero convite à ilusão
para me afastar da Solidão.
Esta volta junto de mim
contando que eu estivera dançando
maravilhosamente bem o tempo todo,
como se fosse a última vez
que a Loucura e eu dançaríamos juntos
até o momento do sol nascente.
2 comentários:
Tens que escrever mais.Gosto dos teus poemas. :)
Valeu, Paulinho. Assim q der, preciso passar no teu blog tbm pra me dar um update! Hahahahaha... :D
Postar um comentário