terça-feira, 4 de junho de 2013

Apaixonado pierrot


Um pierrot desarmado
pelo sorriso arguto
dum ser angelical.
Um ser, intitulado poeta palhaço,
que foi consumido
pela contagiante alegria
de um ser celeste,
embebido pela alegria das palavras.
Um palhaço esbanjando felicidade,
algo torrente,
caloroso,
ardil,
dançando na roda da vida
como se fosse a última dança,
o último sorriso,
os últimos aplausos,
os últimos versos traçados em linhas esguias;
como se fosse a última entrada no picadeiro
e a última fechada de cortina.