É proposta uma brincadeira;
Um jogo simples chamado “quase”.
Nele vejo-nos como dois jogadores em um tabuleiro...
Somos eu, gato, e tu, rato.
Quando eu quase te tenho,
perco-te.
Quando eu quase te perco,
tenho-te.
Vejo-te chegando na casa seguinte, a casa dos papéis. Finalmente, alcanço-te...
Tu, agora, gato e eu rato.
Quando quase me tens,
me perdes.
Quando quase me perdes,
me tens.
Próxima casa, a casa do futuro, tu me alcanças
e ainda continuamos nesse jogo de perseguição sem previsão de terminar.
Quando quase nos temos,
perdemo-nos.
Quando quase perdemo-nos,
temo-nos.