quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Eu sou assim...
Sou a chuva que te molha o rosto;
sou o trovão que te assusta durante a tempestade;
sou a água que inunda tua vida.

Eu sou assim...
Sou o sol que ilumina tua vida;
sou o raio de luz que toca teu rosto;
sou o calor que te faz transpirar.

Eu sou assim...
Sou o tempo que te corta e te rasga de dor;
sou as horas que te cicatrizam aos poucos, que te recompõem;
sou o tempo que te faz amar novamente...

Eu simplesmente sou assim...

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Ingenuidade...

As conversas noturnas cessaram-se.
Minha mente se perdeu entre uma piscada e outra...
Ah, como fui ingênuo!
Sabia que tu iria roubar meu coração e mesmo assim resolvi arriscar.
Ah, como fui ingênuo!
Não pensei que isso chegaria a tal ponto...
Não pensei que eu chegaria e esse ponto.

As conversas noturnas cessaram-se.
Minha mente continua perdida nas piscadas...
Ah, como fui ingênuo!
Meu coração ainda está roubado... Nem mesmo um SOS resolve.
Ah, como fui ingênuo!
Não pensei que chegaria a tal ponto...
Não pensei que continuaria nesse ponto...

Ah, como fui ingênuo...

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Queria fazer algo inovador,
algo diferente,
um presente perfeito...

Resolvi cantar...

Mas lembrei que minha voz se foi com o vento.

Resolvi fazer declarações de amor...

Mas lembrei que a tristeza apertava meu peito.

Queria te mostrar as estrelas e a lua...

Mas lembrei que o tempo nublou;
as estrelas eu colei e a lua eu desenhei em formato de coração, num papel preto,
e pus sobre nossas cabeças.

Tentei não sentir saudade...

Mas lembrei que a felicidade se foi junto contigo e minha alma se esvaziou.

Resolvi, então, escrever...

Para te trazer de volta, encher minha alma e trazer de volta a minha felicidade...

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Pedra preciosa.

Busquei durante um certo tempo, algo que me fizesse rir. Achei, ‘desachei’, encontrei, desencontrei, sofri, chorei. Continuei na incessante procura... Eu queria uma joia assim, assado, desse ou daquele jeito. Algo que se enquadrasse nas medidas e formas que me chamassem a atenção. Por um tempo, várias se enquadravam. Conforme o tempo foi passando e eu as fora olhando detalhadamente, percebi que nenhuma delas se enquadrava nos padrões que propus a buscar em uma joia.

Continuei a minha busca... Procurei, vasculhei, mexi e remexi... Nada! Não desanimei. Voltei. Retornei ao que eu havia me proposto, que era achar a tal joia, que atendesse aos padrões que me chamassem a atenção.

Um belo dia, virando, revirando, mexendo e remexendo achei uma pedra rara. Uma joia que muitos gostariam de ter. No começo eu fiquei com receio de pegá-la, pois eu já havia achado tanta coisa que não prestavam, que chegaram até a me cortar. Foi onde percebi que essa joia era diferente. Ela tinha um brilho raro, incomum, exuberante. Algo que a grande maioria queria, mas nem todo mundo conseguiu obter. Somente os sortudos, os fortes e os mais corajosos que se arriscam para tê-la.

Dia após dia, essa pedra fez eu me apaixonar mais e mais e mais pelo seu brilho e pela energia que ela passava. Quando dei por mim, já estava completamente envolvido, estasiado. Não consegui voltar atrás. Eu a alisava e polia. Fazia de tudo para mantê-la brilhante, viva... Um dia fui pô-la em um lugar seguro, tropecei e a deixei cair. Meu jeito estabanado fez com que eu perdesse uma relíquia. Tentei juntá-la, tentei concertá-la; arrumei, mexi, colei, descolei, colei novamente... Em vão! A pedra quebrou em muitos pedaços e não consegui fazê-la inteira novamente...

As peças pequenas eu guardei em uma caixa, a grande eu deixo exposta. Pulo-a todo dia para tentar dar novamente o brilho, mas ela já não é a mesma... E eu ainda continuo apaixonado por aquele brilho estonteante que ela tinha...