sexta-feira, 26 de julho de 2013

Concessionária.



Uns mais novos; outros mais velhos. Uns com motor que anda mais; outros com motor que anda um pouco menos. Uns com rodas novas; uns com rodas já gastas.

Carros novos, carros antigos, porém carros... E andam. Uns com incrementos, outros sem nada. Uns com lataria intacta, outros com a lataria mascarada com tintas e rebocos.

Há carros novos, com direção maleável, freios "abs", ar-condicionado, cheios de "fru-fru", com dispositivos "hi-tech" um pouco complicados a primeira vista de se mexer. Porém, com o tempo, as funções vão se tornando corriqueiras e a utilização vai se tornando fácil. Há carros mais antigos, mais robustos, sem esse monte de parafernália - quase "nus" - de fácil funcionamento com comandos simples e diretos, que não se precisa apertar milhões de botões para que apenas um comando seja executato.

Há carros de vitrines, feitos somente para serem admirados, sem serem tocados, em total isolamento. Há carros de exposição, feitos para serem tocados, admirados e experimentados, mas sem sair do lugar, apenas saboreados pelo seu conforto. 

Carros novos importados, carros velhos nacionais; carros novos nacionais, velhos importados. Carros, carros, carros. Todos veículos de metal, cujo fim é o mesmo para todos: o desmanche e o ferro velho!