segunda-feira, 18 de maio de 2009

Faltam-me palavras para falar o que eu sinto agora.
Diante de tais, minha alma se cala;
Faz-se de louca e retarda o meu pensar.
Só o que consigo fazer desde o instante que te vi e, ainda mais agora
É te adorar, como quem adora os Deuses e os santos. Adorar-te!
Nessa ausência tua e nessa falha minha
Não te toco, nem, sequer, falo coisas que deveras prestem.
Muitas vezes, desvio o meu olhar do teu.
Todas elas, por vergonha e por medo de lhe ser inconveniente.
Mas meu corpo inteiro não nega a verdade.
E eu me calo perante a tua presença
A adorar-te. Apenas,
A adorar-te.

(por Juliana Castro)

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