quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sinto-me só.
Enxarcado pela água da chuva,
Encolho-me.
O gosto de sal invade-me a boca;
o frio faz-me comapnhia.
Tomamos um vinho, misturado
de paixão e ódio;
aperitivamos solidão e
cuspimos sua semente, o amor.
Embriágo-me de ódio e, este, é
regozijado, por quê nunca
me fizera bem.
Sinto-me cada vez mais só e
sinto-me cada vez mais enxarcado e
sinto-me cada vez com mais gosto salgado em minha boca.
Sentado, bebo mais;
sentado, cuspo mais;
sentado, vomito mais
em companhia dos meus grandes inseparáveis amigos,
Frio e Vazio.

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