terça-feira, 10 de agosto de 2010

A Valsa da Ilusão.

De tempos em tempos, o Vento
bate à minha janela me chamando
para dançar sua valsa.

Ele sussurra com sopros fortes
chamando-me para fazer-lhe companhia.

A proposta é tentadora;
inclino-me a acompanhar-lhe
para deixar de lado
a presença da Solidão.

Peço licença à ela e deixo
a valsa do Vento me levar.

Saúdo a ele e seguimos bailando.
Vamos dançando
até a longa música terminar.


A valsa termina; curvo-me para agradecer a dança...
só vejo a mim dentro do salão.
É então que percebo que
a inteção do Vento
fora um mero convite à ilusão

para me afastar da Solidão.

Esta volta junto de mim
contando que eu estivera dançando
maravilhosamente bem o tempo todo,

como se fosse a última vez
que a Loucura e eu dançaríamos juntos

até o momento do sol nascente.

2 comentários:

Paulo Olmedo disse...

Tens que escrever mais.Gosto dos teus poemas. :)

Leo M. disse...

Valeu, Paulinho. Assim q der, preciso passar no teu blog tbm pra me dar um update! Hahahahaha... :D