terça-feira, 19 de junho de 2012

Noite adentro...


A noite caiu.
Dentro dela surgiram pontos luzentes no céu.
Começaram fracos,
despercebidos.
Conforme a noite foi adentrando,
os pontos foram ficando cada vez mais reluzentes,
cada vez mais fortes,
cada vez mais brilhantes.

A noite caiu.
Dentro dela surgiu uma enorme bola.
Essa bola, até então, era algo opaco despercebido.
Conforme a noite foi adentrando,
a luz ficou mais forte,
a bola ficou mais iluminada,
cada vez mais forte,
cada vez mais brilhante.

A noite caiu.
Dentro dela surgiram coisas estranhas;
boas, mas estranhas.
Não sei até que ponto ver,
não sei até que ponto não ver...
Não sei...
Só sei que a noite caiu.
As estrelas e a lua apareceram
adentrando a noite...

2 comentários:

Victor Said disse...

É quase impossível não se fundir aos mistérios da noite, principalmente quando ela cai sobre nós. Lindo poema.

Leo M. disse...

Mais uma vez, obrigado pelas palavras! É sempre bom receber elogios. Fazia um bocado de tempo que ninguém comentava meus textos! :)